No dia 30 de abril, um aluno não aceitou ser expulso do colégio e retornou à escola para disparar três tiros contra o professor.
Há menos de um mês, em casa noturna de uma cidade planejada do Distrito Federal, dois policiais se desentenderam e resolveram o caso com um tiro. Um deles morreu.
No dia 30 de abril, um aluno não aceitou ser expulso do colégio e retornou à escola para disparar três tiros contra o professor. O educador morreu. Isso aconteceu a menos de 40 Km da capital federal.
Já não basta recordar as barbáries de que o homem foi capaz ao longo de sua história. Vivêmo-las aqui e agora, como se quiséssemos voltar ao passado, resgatar algo perdido. Amigos relatam que está sendo comum ter que conviver com armas sendo colocadas sobre a mesa de restaurantes, pessoas circulando em espaço público armadas sem tomar as precauções de segurança. No mesmo dia da morte do educador, no Distrito Federal, o Governo baixou uma portaria normalizando o uso de armas e o “carteiraço”, para tentar contem a onda de abuso de poder e uso indevido de armas.
O que assistimos, portanto é uma cultura da arma, para resolver os conflitos normais de um espaço civilizado. Embora não faltem muitas iniciativas de tentar instaurar uma cultura de paz, assim como salientou a secretária de educação do estado vizinho (GO), de que “tem feito todos os esforços no sentido de contribuir para a cultura da paz”.
Oque nos falta é aceitar de que estamos numa situação que precisa ser melhorada em âmbito de segurança, educação e saúde públicas. A questão é identificar a metodologia que está sendo reforçada e concluir, pelos fatos, se ela está surtindo efeitos positivos à sociedade.
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